Vivendo com síndrome de Down

Pessoas com síndrome de Down assim como qualquer indivíduo tem o direito de realizar as tarefas do dia a dia e até criar uma rotina. Muitos pensam que essa patologia deixa as pessoas debilitadas de uma vida normal, mas não é essa a realidade, uma vez que o fator principal para o desenvolvimento de uma pessoa com síndrome de Down é o ambiente em que ela cresce.

Tendo isso como base sabemos que a influência e o incentivo das pessoas dentro de casa vão interferir no seu comportamento futuro. Quando a família ou pessoas com que reside incentivam desde criança o aprendizado, trabalho, convívio com outras pessoas e demais atividades a tratando de forma normal, o portador da síndrome se desenvolve melhor e cria muitas habilidades ao longo dos anos.

Então o primeiro pensamento que deve ser reforçado é que pessoas com síndrome de Down acima de tudo ainda são pessoas, com sentimentos, emoções, gostos, preferências e personalidades. Por isso, é importante que tenham acesso a educação, relacionamentos, comunicação e experiências que são necessárias para o desenvolvimento humano.

Vivendo com síndrome de Down

O que é síndrome de Down

O ser humano possui 23 pares de cromossomos que determinam quais serão as características físicas e mentais de cada indivíduo. Quando a pessoa tem síndrome de Down ela é decorrente de uma alteração genética que afeta o desenvolvimento dos portadores, isso se dá quando o cromossomo 21 não apresenta um par, mas sim três cromossomos que se denominam como trissomia.

A alteração dos cromossomos deixa o desenvolvimento intelectual mais lento, provoca alterações na aparência física e também pode influenciar em alguns problemas de saúde como a tireoide, problemas respiratórios e cardíacos, refluxo esofágico, apneia do sono e otites. Ainda assim as pessoas com síndrome de Down têm consciência das coisas, desenvolvem conhecimentos e relacionamentos, só é necessário ter mais paciência para acompanhar o ritmo delas.

Características síndrome de Down

A síndrome de Down assim como qualquer outra patologia possui suas características que a diferenciam e torna mais fácil identificar uma pessoa com tal. Geralmente a característica mais notável é a aparência que se enquadra dentro de um padrão que faz com que sejam diferenciados com facilidade, mas além dessa, há outras características comportamentais que podem ser notadas.

Características físicas:

  • Rosto mais arredondado;
  • Nariz pequeno e achatado;
  • Olhos em formato de amêndoas, levemente puxados;
  • Mãos largas e dedos pequenos;
  • Língua grande e protusa;
  • Cabelos lisos e finos;
  • Baixa resistência muscular.

Características comportamentais:

  • Leva mais tempo que o comum para andar, sentar, segurar objetos e falar;
  • Dificuldade de aprendizado;
  • Desatenção;
  • Comportamentos compulsivos e obsessivos.

Características síndrome de Down

A síndrome de Down tem grau

Apesar de muitas pessoas tentarem associar os comportamentos da síndrome de Down em graus, rotulando alguns com graus mais elevados e outros mais leves, esse é um mito. A síndrome de Down não é caracterizada por graus, o que faz com que tenham diferenças entre uma pessoa e outra é a personalidade própria de cada um.

As características que os portadores podem ter em comum são as citadas acima, mas fora disso cada um tem seus próprios gostos, preferências, personalidade e humor. Supondo que tenham duas pessoas com síndrome de Down, uma delas é bastante comunicativa, sorridente e gosta de festas, enquanto a outra é tímida, possui tendências agressivas e gosta de ficar em casa. Apesar de terem a mesma patologia, isso não interfere no comportamento pessoal de cada uma.

Como vive uma pessoa com síndrome de Down

As pessoas com síndrome de Down vivem assim como qualquer outra pessoa, apesar de apresentarem dificuldades é um processo mais lento em relação a algumas coisas, isso não as impede de ter uma vida alegre, com responsabilidades e objetivos.

Com o avanço da comunicação as pessoas ficam cada vez mais abertas à inclusão e isso está abrindo portas para portadores de síndrome de Down que antes era vista como uma incapacitação. Essas mudanças estão proporcionando mais oportunidades para pessoas com Down, além disso, também estão ajudando no desenvolvimento pessoal e mental.

Como vive uma pessoa com síndrome de Down

Estudante com síndrome de Down

Os estudos e a passagem pela escolarização são fundamentais para pessoas com Down, garantindo a aprendizagem acadêmica e também o desenvolvimento social e afetivo entrando em contato com outras pessoas diariamente.

Nesse caso, para que a aprendizagem seja facilitada é importante ter o acompanhamento dos responsáveis, isso garante uma evolução mais rápida e até aumenta o interesse do estudante. Uma alternativa viável para ajudar nesse processo é ter um professor por perto que acompanhe cada passo do avanço do Down. Tanto o acompanhamento dos pais quanto o de um tutor pode ser feito desde a pré-escola até o término do colegial.

A síndrome de Down e o trabalho

Por muito tempo as empresas não contratavam pessoas com síndrome de Down com o argumento de que essas poderiam causar problemas na empresa e até impedir o crescimento da mesma. Esse era na verdade um argumento falho, pois essas pessoas tem sim a capacidade de trabalhar sem prejudicar a empresa, podendo ser peças fundamentais para o crescimento corporativo.

Felizmente atualmente algumas empresas já disponibilizam vagas para os portadores de Down. A patologia não pode impedir que o trabalho seja feito, mas é necessário que a empresa esteja disposta a ensinar essa pessoa a cumprir com suas funções de forma paciente e invista na saúde do colaborador.

Pessoas com condição costumam ser bastante responsáveis e sinceras, o que pode agregar muito no ambiente de trabalho.

A síndrome de Down e o trabalho

Síndrome de Down casamento

Como já foi dito anteriormente os portadores de síndrome possuem sentimentos e emoções profundas, ou seja, eles também podem se apaixonar e serem amados. Sendo assim, o casamento é uma opção viável e que pode acontecer caso as duas partes desejem isso.

Pessoas com síndrome de Down vivem uma vida normal e o casamento está incluso nisso, essas pessoas costumam ser bastante fiéis aos seus sentimentos e também muito verdadeiras, então o casamento teria grandes chances de dar certo, desenvolvendo um relacionamento saudável.

Também é importante que o parceiro ou a parceira da pessoa esteja disposta a ter paciência, a ensinar e a progredir junto.

Quem tem síndrome de Down pode ter filho

Um questionamento bastante comum e sobre a vida sexual de pessoas com Down, apesar de acontecer muito de outras pessoas acabarem infantilizando o Down, há sim a capacidade de eles se relacionarem sexualmente com outras pessoas desde que essa pareça ser uma situação natural humana e não seja tratada de forma assustadora.

Já em relação à fertilidade, a patologia acaba deixando as mulheres ao menos férteis, com tudo assim a possibilidade e casos em que essas viram mães, nessa situação a gravidez pode ser de risco então é preciso tomar bastante cuidado. Já os homens com Down geralmente possuem mínima possibilidade de ter filhos ou são estéreis.

Em relação ao bebê, o questionamento é se a criança também irá ter Down, sobre isso um estudo aponta que a possibilidade de a criança ter a patologia é de 80% caso ambos os pais estiverem Down e de 50% caso apenas uma das partes tenha essa condição.

Quem tem síndrome de Down pode ter filho

Síndrome de Down e exercícios físicos

Os exercícios físicos também fazem parte do cotidiano e são muito importantes para as pessoas que possuem Down. A vida sedentária pode ser ainda mais grave para essas pessoas uma vez que elas possuem um risco ainda maiores de se tornarem obesas e também de sofrerem com a fraqueza muscular e baixa densidade óssea.

Sendo assim, a melhor opção é adotar uma rotina de atividades físicas para que a saúde fique em dia, podendo prevenir doenças e melhorar a função do coração, diminuir a chances do Alzheimer, reduzir níveis altos de colesterol e gordura e ainda baixar as chances de ter diabetes ou doenças cardíacas.

Dança e síndrome de Down

A dança é considerada uma das atividades mais propícias para as pessoas com Down, isso por que as ajuda a melhorar as articulações e movimentar o corpo. Isso tudo aumenta o reconhecimento delas em relação ao corpo humano, ajudando a diferenciar cada membro e influenciando no uso dos gestos corporais. Além disso a dança faz com que eles se sintam felizes e alegres decorrente da música, do movimento, dos sons e da forma como essa é praticada.

Dança e síndrome de Down

Síndrome de Down idade máxima

Um fato curioso é que antigamente portadores da síndrome de Down tinham uma estimativa de vida curta de 12 a 15 anos, mas com os avanços da tecnologia e da medicina a estimativa aumentou de maneira gritante, sendo hoje entre 60 a 70 anos.

Dessa forma é possível encontrar pessoas com a patologia de todas as idades, tanto em bebês quanto em idosos, isso acaba sendo uma forma de ter ainda mais da inclusão dos mesmos na sociedade e servir até mesmo como incentivo para quem nasceu com a condição.

Bebê com síndrome de Down

O desenvolvimento do bebê com Down é mais lento do que dos demais, acontece que eu tônus muscular e mais fraco o que faz com que o bebê leve mais tempo para ficar com a cabeça segura, sendo assim, é preciso que os pais tenham bastante atenção e sempre coloque um apoio para a cabecinha da criança, evitando lesões.

Apesar de ser um processo mais demorado, a fisioterapia pode ajudar a melhorar o desenvolvimento do bebê. Veja a seguir quanto tempo leva para o desenvolvimento com a fisioterapia:

  • 7 meses para segurar a cabeça;
  • 8 a 9 meses para rolar sozinho;
  • 10 meses para ficar sentado;
  • 11 meses para engatinhar;
  • 13 a 15 meses para ficar em pé com apoio;
  • 20 a 26 meses para andar sozinho.

Estimular que esse processo seja mais rápido contribui para que posteriormente a criança se desenvolva melhor em cada uma das fases da infância.

Como saber se o bebê tem síndrome de Down

Algumas pessoas questionam se seus bebês têm ou não síndrome de Down principalmente quando a gestação ocorre em determinada idade que já é considerada de risco. O caso é que mulheres que se tornam mães com 35 anos ou mais têm maior probabilidade de ter um bebê com síndrome de Down.

Outra vantagem dos jogos de quebra de linha é o nível de transparência que eles oferecem. Como o resultado de cada jogo é determinado por um gerador de números aleatórios, é impossível que o jogo online Lucky Jet seja manipulado em favor do cassino. Isto dá aos jogadores uma sensação de segurança e confiança na imparcialidade do jogo.

Em alguns casos essa probabilidade já é apontada antes mesmo do nascimento, ainda assim pode acontecer casos em que essa aconteça sem aviso prévio. Para saber se o seu bebê tem síndrome de Down, você pode analisar as características físicas citadas acima, pois assim que nasce já é possível notá-las. Além disso o bebê com Down nasce em um tamanho médio e leva mais tempo do que os demais para se desenvolver.

Como saber se o bebê tem síndrome de Down

Criança com síndrome de Down

A criança com síndrome de Down deve ter contato com o mundo igual as demais crianças, podendo estudar, brincar e ter amigos. Para que seu desenvolvimento seja mais rápido, uma boa alternativa é matricular a criança em um colégio comum ao invés de um colégio especial, assim ele terá mais contato com o dia a dia agitado das pessoas e poderá ter um desenvolvimento acelerado.

Para que no futuro se torne um adulto auto suficiente e capacitado, é importante que os pais estejam presentes na vida da criança e incentivem o desenvolvimento da mesma em relação aos estudos, conhecimentos, brincadeiras e a comunicação.

Também é importante cuidar dos hábitos nutricionais incluindo aquilo que possa reforçar a alimentação. Outra recomendação é o incentivo da prática de atividades físicas, algo que pode ajudar é matricular a criança em aulas de dança, seja ballet, hip-hop ou as demais.

Adulto com síndrome de Down

Com o acompanhamento fisioterapêutico, psicomotores e crescendo em um ambiente saudável, é possível formar um adulto com ótimo desenvolvimento pessoal. Permitindo que o Down não atrapalhe a sua vida, sendo possível que esse tenha um trabalho, amigos, relações amorosas e sexuais, conhecimento sobre diversos assuntos e ainda uma vida social ativa.

A vida adulta de uma pessoa com Down deve ser tão agitada, simples e alegre como a vida das demais pessoas, tendo experiências incríveis e atingindo os seus objetivos, independente da patologia. Essas atividades do dia a dia são importantes para que a pessoa se desenvolva e se sinta melhor consigo mesma.

Adulto com síndrome de Down

Idoso com síndrome de Down

É importante que os idosos com síndrome de Down tenham chegado nessa fase com bastante conhecimento, experiências e oportunidades na vida. Este estágio é o que mais exige atenção para que o idoso seja saudável e para isso é necessário fazer a prevenção de doenças com o check-up regular, ter uma alimentação saudável e realizar exercícios físicos.

O sedentarismo faz com que as pessoas sejam mais propícias a terem doenças precoces, isso porque o sistema imunológico delas é mais fraco, o que torna tão importante fazer o check-up regular e investir até na medicina preventiva. Quanto à alimentação é necessário ter um cardápio nutritivo evitando o quadro de obesidade ou colesterol. Já as atividades físicas estimulam o equilíbrio e resistência dos portadores.

Gostou do nosso conteúdo? Compartilhe agora em suas redes sociais!

Facebook
WhatsApp
LinkedIn
Twitter
Telegram
Email
Print

Já conhece o aplicativo da Clinipam?

Escolha em tempo real o melhor local para seu atendimento em toda a rede própria Clinipam, de acordo com:

MB – Mendonça e Barros

Representante de Vendas Autorizado Hapvida NotreDame Intermédica.
Planos de Saúde
Unidades
Telefones

Atendimento via WhatsApp

Número fixo

Atendimento via WhatsApp

Vamos conversar