Algumas doenças são mais comuns em determinadas épocas do ano.
Nosso corpo pode baixar a imunidade com muita facilidade dependendo da variação de clima e temperatura.
Por isso, deve-se tomar um cuidado redobrado conforme exista uma variação brusca desses fatores que nos deixam com a saúde mais frágil.
As gripes e resfriados são mais comuns no inverno, pois os vírus que causam essas doenças se proliferam mais rápido nos ambientes que, para evitar o frio, são fechados e sem muita circulação de ar.
Já os períodos com pouca chuva facilitam as doenças respiratórias.
No verão, o que leva grande parte das pessoas aos consultórios dos médicos são as viroses e também as micoses.
As micoses
As micoses são a proliferação de fungos em qualquer área do corpo, mais comum em locais como: couro cabeludo, unhas, entre o meio dos dedos, orelhas, tórax e axilas.
Seu diagnóstico é feito através da análise da região afetada por um dermatologista.
Um dos tipos mais conhecidos de micose é a que aparece entre o meio dos dedos dos pés, as chamadas frieiras.
Porém, existem outras, a micose de pele, uma das que pode mais incomodar, pois além da questão da saúde do organismo, elas são mais aparentes, podendo expor a pessoa a certos constrangimentos devido à má aparência estética que geralmente possuem.
A proliferação de fungos que causa a micose de pele gera manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, que modificam a textura da pele na região afetada, havendo descamação nas lesões, podendo ou não coçar.
Essas manchas têm um contraste bem definido e podem ser nitidamente notadas.
A micose de pele, assim como os outros tipos dessa doença, é mais comum em épocas mais quentes do ano, pois durantes esses períodos o corpo fica exposto com mais frequência a umidade, seja sem clubes e piscinas, ou mesmo ao suor que deixa a pele úmida, facilitando assim o avanço dessa doença no organismo.
Como se pega micose de pele
A transmissão dessa doença é dada por exposição aos fungos que a causam, porém, eles só evoluem para uma micose caso as condições necessárias para que isso aconteça sejam favoráveis.
Partes do corpo expostas à umidade constante e um organismo com baixa imunidade são as circunstâncias necessárias para que a micose de pele surja.
Alguns locais são mais propícios as se pegar micose, lugares esses tipicamente mais movimentados durante o verão.
Vestiários de clubes e academias, piscinas públicas, areia da praia, chuveiros coletivos são alguns exemplos de locais onde se pega micose.
Como se prevenir da micose de pele
A evolução da doença pode se dar por alguns fatores que influenciam diretamente na proliferação dos fungos.
Já foi dito que partes do corpo expostas à umidade constante se tornam um prato cheio para os fungos que causam as lesões da micose de pele.
Por este motivo é importante não vestir roupas pesados e calçados muito fechados em dias mais quentes, o suor pode manter a pele úmida caso a roupa ou calçado não permita a entrada de ar para refrigerá-la e mantê-la seca.
Manter a pele sempre seca e hidratada é muito indicado por dermatologistas para a prevenção das micoses, é importante também não utilizar toalhas úmidas e evitar o compartilhamento de objetos pessoais.
Um organismo forte e saudável com níveis de estresse baixos também é muito importante para evitar essa doença, pois isso também interfere diretamente na imunidade e proteção natural do corpo contra os fungos.
Como tratar micose de pele
O tratamento de micose deve ser prescrito por um dermatologista, leva geralmente de 7 a 60 dias, feito por cremes fungicidas que devem ser passados diretamente na lesão, por medicação via oral, ou uma combinação de ambos.
Os tratamentos caseiros são uma forma bem eficiente de auxiliar a prescrição médica, utilizando elementos simples, da forma correta, excelentes resultados podem ser alcançados.
São indicados para auxiliar o tratamento com os medicamentos: compressas feitas com folha de mandioca, passar alho nos locais afetados e também cravo da índia.
Quando se verificar manchas na pele, que possam lesões causadas por micose, deve-se procurar um dermatologista para que se tenha um diagnóstico correto e a prescrição mais adequada de tratamento.